Em julho de 1995, o jornal “O Solimões” publicava em sua
primeira página a manchete “Amazônia vai perder o SIVAM”, devido à pressão
política que foi feita naquele ano contra o projeto SIVAM/SIPAM, que foi alvo
da politicagem interna praticada por políticos mal intencionados que quase
acabaram com o projeto de grande importância para o Brasil com investimento
previsto de US$ 1,4 bilhão.
O SIVAM e o SIPAM foi criado, para defender a soberania
brasileira. Por causa da politicagem quase ficava apenas no papel, foi preciso
lutar muito, para vencer os inimigos interno e externos que não queriam este
projeto.
Enquanto grandes órgãos de imprensa do Brasil aceitavam a
falácia dos políticos mal intencionados, que tentavam conduzir a opinião
pública para não aceitar este projeto, atribuindo na época, características
negativas que não existiam.
Em 2012, o SIVAM/SIPAM, completou 10 anos após a
instalação destes importantes sistemas de Proteção e Controle de Trafego Aéreo
na Amazônia, e os resultados que comprovam a importância deste projeto está à
disposição para quem quiser conhecer.
O SIPAM tem sido de grande importância para coibir os
desmatamentos, seus radares, informam diariamente sobre a proteção ambiental,
meteorologia, sensoriamento remoto, rede detector de raio realizada por três
centros regionais em Belém, Manaus e Porto Velho.
Por causa da politicagem, o projeto SIVAM/SIPAM ficou como
um avião parado na pista durante 2 anos a espera de autorização da torre de controle
da política para decolar.
O contrabando e o tráfico de drogas na região de fronteira
antes do projeto SIVAM/SIPAM, era difícil de ser combatido em função de não
haver naquela época, o monitoramento do tráfego aéreo.
Existiam dezenas de pistas clandestinas em vários pontos da
região amazônica que favoreciam estas atividades ilícitas. Sem falar no
completo isolamento e abandono no qual se encontrava a população amazônica.
Hoje, com mais de 700 antenas de comunicação instaladas por
toda a região amazônica, as informações coletadas são disponibilizadas para
todos os órgãos governamentais, sejam das áreas ambiental, militar e de
assistência social.
Segundo o gerente regional do SIPAM em Manaus Bruno da Gama
Monteiro, em entrevista ao jornal “Diário do Amazonas”, os principais objetivos
do projeto tem sido alcançado, por exemplo: a operação Arco Verde iniciada em
2008 e que monitora os 48 municípios que mais desmataram na região.
O SIPAM atualmente coordena a gestão do projeto Cartografia
da Amazônia, composto por três subprojetos: Cartografia Terrestre, Geológica e
Náutica, em parceria com as forças armadas e Serviço Geológico do Brasil.
O Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) foi convertido
em um órgão militar, no Centro Integrado de Defesa Aéreo e Controle de Trafego
Aéreo (CINDACTA IV).
Este tabloide de circulação mensal foi o primeiro órgão de
imprensa brasileira a se interessar em divulgar este projeto de suma
importância para a defesa da soberania brasileira e o tráfego aéreo na
Amazônia. A Força Aérea Brasileira reconheceu o trabalho dos editores do Jornal
''O Solimões'' na época e condecorou Isaias Ribeiro e Gabriel Andrade como
Membros Honorários da Força Aérea Brasileira em solenidade militar na Base
Aérea de Manaus, pelo apoio e os relevantes destaques deste Jornal ao Projeto
SIVAM/SIPAM.
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