terça-feira, 26 de maio de 2015

O Maior Projeto de Proteção e Controle de Tráfego Aéreo na Amazônia

Em julho de 1995, o jornal “O Solimões” publicava em sua primeira página a manchete “Amazônia vai perder o SIVAM”, devido à pressão política que foi feita naquele ano contra o projeto SIVAM/SIPAM, que foi alvo da politicagem interna praticada por políticos mal intencionados que quase acabaram com o projeto de grande importância para o Brasil com investimento previsto de US$ 1,4 bilhão.
O SIVAM e o SIPAM foi criado, para defender a soberania brasileira. Por causa da politicagem quase ficava apenas no papel, foi preciso lutar muito, para vencer os inimigos interno e externos que não queriam este projeto.

Enquanto grandes órgãos de imprensa do Brasil aceitavam a falácia dos políticos mal intencionados, que tentavam conduzir a opinião pública para não aceitar este projeto, atribuindo na época, características negativas que não existiam.
Em 2012, o SIVAM/SIPAM, completou 10 anos após a instalação destes importantes sistemas de Proteção e Controle de Trafego Aéreo na Amazônia, e os resultados que comprovam a importância deste projeto está à disposição para quem quiser conhecer.

O SIPAM tem sido de grande importância para coibir os desmatamentos, seus radares, informam diariamente sobre a proteção ambiental, meteorologia, sensoriamento remoto, rede detector de raio realizada por três centros regionais em Belém, Manaus e Porto Velho.
Por causa da politicagem, o projeto SIVAM/SIPAM ficou como um avião parado na pista durante 2 anos a espera de autorização da torre de controle da política para decolar.
O contrabando e o tráfico de drogas na região de fronteira antes do projeto SIVAM/SIPAM, era difícil de ser combatido em função de não haver naquela época, o monitoramento do tráfego aéreo.
Existiam dezenas de pistas clandestinas em vários pontos da região amazônica que favoreciam estas atividades ilícitas. Sem falar no completo isolamento e abandono no qual se encontrava a população amazônica.
Hoje, com mais de 700 antenas de comunicação instaladas por toda a região amazônica, as informações coletadas são disponibilizadas para todos os órgãos governamentais, sejam das áreas ambiental, militar e de assistência social.
Segundo o gerente regional do SIPAM em Manaus Bruno da Gama Monteiro, em entrevista ao jornal “Diário do Amazonas”, os principais objetivos do projeto tem sido alcançado, por exemplo: a operação Arco Verde iniciada em 2008 e que monitora os 48 municípios que mais desmataram na região.
O SIPAM atualmente coordena a gestão do projeto Cartografia da Amazônia, composto por três subprojetos: Cartografia Terrestre, Geológica e Náutica, em parceria com as forças armadas e Serviço Geológico do Brasil.

O Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) foi convertido em um órgão militar, no Centro Integrado de Defesa Aéreo e Controle de Trafego Aéreo (CINDACTA IV).

Este tabloide de circulação mensal foi o primeiro órgão de imprensa brasileira a se interessar em divulgar este projeto de suma importância para a defesa da soberania brasileira e o tráfego aéreo na Amazônia. A Força Aérea Brasileira reconheceu o trabalho dos editores do Jornal ''O Solimões'' na época e condecorou Isaias Ribeiro e Gabriel Andrade como Membros Honorários da Força Aérea Brasileira em solenidade militar na Base Aérea de Manaus, pelo apoio e os relevantes destaques deste Jornal ao Projeto SIVAM/SIPAM.

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