Capa do
Jornal ''O Solimões'' de 1996, destacando na primeira página as riquezas do
Amazonas, o nióbio dos seis lagos e os garimpos de ouro e o mapa das riquezas do subsolo do estado do Amazonas e dos demais estados da Amazônia brasileira publicado em 2014 no site: http://www.ariquemesonline.com.br/noticia.asp?cod=292364&codDep=34
sobre a cobiça internacional destas riquezas.
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A população
do estado do Amazonas e da Região Amazônica em geral nasce pobre, vive no
sacrifício, morre na miséria e é enterrado em terra milionária. Este esquisito
paradoxo da terra que guarda riquezas imensuráveis e é habitada por um povo
paupérrimo, e abandonado só tem explicação na insensatez dos governos desta
pátria amada e idolatrada que nega a seus filhos o quinhão que, por direito de
cidadania, deveria caber a cada um deles.
O grande
império americano se formou a partir do ouro do Arizona e do petróleo do Texas.
O Japão ergueu-se de sua grande desventura na guerra, industrializando seus
minérios. Aqui mais perto, a Venezuela se elevou aos olhos do mundo através dos
seus poços de petrolíferos e suas jazidas de ferro, ouro e manganês.
No Brasil, o
saque às riquezas minerais remonta à época da Coroa Portuguesa. Apesar do
saque, o ouro fez a fortuna do sudeste, como o linhito fez a do sul. No
Nordeste, o sal-gema sustenta a economia. No sul do Pará o ouro criou belas
cidades.
No Amazonas,
a miséria passeia sobre as províncias minerais que estão sendo guardadas a sete
mil chaves. Por que? Para quem? A grande reserva mineral do país está aqui, sob
nossos pés. A saída para a Região Norte que poderia atingir o apogeu é a
exploração racional de suas riquezas minerais. Mas aí está o problema. O
governo não organiza, não planeja, não disciplina. O governo não quer que o
homem do Amazonas nasça rico e cresça na abundância. Tudo o que o governo quer
é que a incalculável fortuna fique preservada, intocável, à espera do juízo
final, que será ditado pelas forças imperialistas no dia em que resolverem se
apossar da Amazônia. Dia que, não está longe de chegar. O que se guarda e não
se cuida se perde. Editorial do Jornal ''O Solimões'' de Janeiro de 1996, o
qual Isaías Ribeiro era o Diretor e Gabriel Andrade e Manoel Marques os
editores. Matéria republicada do Blog: http://isaiasribeirojs.blogspot.com.br/2009/10/amazonas-terra-rica-povo-pobre.html
de 17 de Outubro de 2009.
Tanto a matéria publicado do Jornal O Solimões escrita há mais de 20 anos, como a matéria publicado pelo site de Rondônia recentemente, é só um exemplo da riqueza mineral desta Região. Existem outras
riquezas inexploradas dentro do contexto da biodiversidade que já poderia estar oferecendo uma ótima qualidade de vida a toda a população que habitam nesta Região.