A se confirmar as previsões de cientistas de vários países
do mundo, que o efeito El Niño neste ano de 2015, vai ser mais forte que a de
1997, podemos esperar com certeza, além do sufocante calor que já é sentido
pela população de vários países, também a seca em vários rios e sistemas que
abastecem as cidades com água potável. Por causa do El Niño, as águas do oceano
pacífico, na altura dos países como o Peru e Equador ficam acima de cinco graus
centígrados, mais quentes do que o normal, com isso as massas de ar frio
oriundas dessas regiões chegam superaquecidas na Amazônia, fazendo com que as
correntes de ar quente e seco se desloquem do Norte para o Sul e Sudeste do Brasil,
ocasionando elevações nas temperaturas nos estados destas regiões.
O El Niño ao longo de mais de três décadas, tem provocado
secas prologadas em vários países como Austrália, África, Indonésia, Filipinas.
Índia e nos países da América Central e do Sul. Por outro lado, também
desencadeou inundações catastróficas nos Estados Unidos, Peru, Equador,
Bolívia, Cuba e outros países, assim como furacões no Havaí Taiti e EUA.
Em 1997 o El Niño causou um grande desastre ecológico, com a
seca em grandes lagos piscosos, principalmente na Amazônia, a seca foi tão
forte que onde era rio, virou deserto e estrada
Neste ano de 2015, a seca afetou o sistema Cantareira que
abastece com água potável a população da maior cidade brasileira, São Paulo. A
estiagem e o forte calor estão causando uma grande crise hídrica não apenas na
maior Metrópole do Brasil mas também no estado da Califórnia nos EUA e outras
grandes cidades pelo mundo afora.
O El Niño nada mais é do que as consequências que estamos
sofrendo por causa dos desmatamentos, poluição e outros fatores que tem
destruído o ecossistema natural da terra, e se a ganância continuar a
prevalecer diante da consciência de preservação do Meio ambiente deste planeta,
vamos continuar assistindo o surgimento destes fenômenos de mudanças climáticas
em todo o planeta.
O El Niño foi originalmente reconhecido por pescadores da
costa oeste da América do Sul, observando baixas capturas, à ocorrência de temperaturas
mais altas que o normal no mar, normalmente no fim do ano – daí a designação,
que significa “O Menino”, referindo-se ao “Menino Jesus”, relacionado com o
Natal.
Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em
intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3 a 4 anos, os ventos sopram com
menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da
ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que o
normal na costa oeste da América do Sul e, consequentemente, na diminuição da
produtividade primária e das populações de peixe.
Fonte sobre o El Niño: Wikipédia.
Fotos: Sistemanpa.com.br Jornal O Solimões e Oivelho.com.
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