O Centro histórico da capital do Amazonas teve nos últimos dias mudanças no trânsito em função do avanço das águas do Rio Negro, que chegou a 29,97m tendo batido todos os recordes de anos anteriores.
Estas mudanças no trânsito de Manaus, ocasionada pela subida das águas, que inundou várias ruas e avenidas, impedindo o tráfego de ônibus, caminhões e carros pequenos no centro histórico de Manaus, precisam ser avaliadas pelas autoridades responsáveis pelo trânsito, em virtude do crescimento no número de carros que circulam hoje nas principais avenidas e ruas do centro histórico de Manaus.
Urge um planejamento maior no trânsito da cidade visando evitar problemas que vão surgir, não apenas com eventos climáticos mais sobre tudo pelo grande desenvolvimento e crescimento populacional que Manaus está tendo.
O centro histórico desta cidade não comporta um grande número de ônibus e caminhões circulando diariamente pelas ruas e avenidas que foram projetadas no século passado, para circulação de charretes e cavalos ou no máximo um bonde elétrico de 4 em 4 horas.
O terminal de ônibus localizado no centro de Manaus, próximo a Praça da Matriz e do Porto de Manaus, já deveria ter sido transferido para outro local há muito tempo, como por exemplo, na Avenida Getulio Vargas, no sentido centro-bairro, podendo funcionar como paradas para ônibus comuns e micro-ônibus, enquanto os ônibus articulados, devido ao tamanho, precisa de um novo terminal, que poderia ser construído naquela rua ao lado do Cemitério São João Batista, denominada Rua Joaquim Gonzaga Pinheiro, bairro Nossa Senhora das Graças. Deste possível terminal, os passageiros seriam transportados por micro-ônibus até o terminal central da cidade, evitando com isso, que houvesse um grande fluxo de ônibus articulados pesados circulando no centro da cidade.
Nesta rua próximo ao Boulevard, seria uma opção para um novo terminal de ônibus.
(foto de Resende JR AD)
A Prefeitura de Manaus, através dos órgãos competentes, poderia realizar um choque de ordem no centro da cidade reorganizando o trânsito nas ruas em torno do centro de Manaus, para que estas vias funcionassem como válvula de escape do centro em direção aos bairros. Ruas como a Major Gabriel, Emilio Moreira e Jonatas Pedrosa poderiam se tornar vias de acesso centro-bairro, ficando a Visconde de Porto Alegre e Duque de Caxias como estão funcionando como vias de entrada e saída pela Manaus Moderna, uma no sentido bairro centro e a outra no sentido inverso.
Mais que isso, a Prefeitura precisa também limpar o meio de campo e acabar com urgência com esta péssima imagem refletida no Brasil inteiro, através de um Instituto de Pesquisa de que Manaus tem as piores calçadas do país.
E para que esta imagem seja mudada, será necessário retirar estruturas de ferros nas calçadas em ruas do centro de Manaus, como aquelas que são utilizadas como garagens particulares, como por exemplo, no inicio da Rua Emilio Moreira, onde os pedestres, idosos, crianças, deficientes e mulheres grávidas são obrigados a trafegarem no meio da rua ao sol escaldante de 40 graus e crianças que estudam em um colégio próximo, chegam a correr risco de serem atropelados, pois alguns carros de moradores ficam estacionados nas calçadas impedindo o ir e vir da população que utilizam aquela rua.
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