sábado, 5 de dezembro de 2015

A cachoeira e as duas montanhas mais altas do Brasil que os turistas não conhecem


Os picos da Neblina e 31 de Março, respectivamente com 2 993,78 e 2 972 m de altura, estão localizados no Estado do Amazonas.


Localiza-se no município de Santa Isabel do Rio Negro, a cidade mais próxima é São Gabriel da Cachoeira, que também possui uma montanha belíssima que é conhecida como “a bela adormecida”, porque o contorno da montanha se parece com uma mulher deitada, adormecida, mais também muito pouco explorada pelos aventureiros do montanhismo do Brasil e do mundo. Tendo ainda, a Cachoeira do Aracá/Am. A mais alta cachoeira do Brasil com 365 metros de altura em queda livre.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A POESIA DO ÁUREO NA REVISTA CARAS


Tive uma convivência de amizade de mais de 30 anos com este grande poeta. Amigo leal que aprendi a admirar e reconhecer desde 1983 quando escrevia uma coluna cultural no Suplemento do Jornal A Crítica de Manaus, que circulava aos domingos denominada Revista Nacional, coloquei a metade desta coluna a disposição dele, para que ele escrevesse uma outra coluna denominada: ‘’ Nem Só de Pão Vive o Homem’', que destacava a sociedade de Manaus e os eventos culturais que ele fazia questão de participar,(Veja no link: http://culturadoamazonas.blogspot.com.br/ )
A partir daí a nossa amizade foi se fortalecendo cada vez mais. 

Com a sua ida para Brasília para assumir a cadeira de Senador pelo Amazonas, por ser na época o primeiro suplente do senador Fábio Lucena, que faleceu no início de seu segundo mandato em 1987, Áureo Mello continuou ligando e me escrevendo duas ou três vezes por semana e, quando viajava para Brasília, fazia questão de visita-lo, pois ele tinha aerofobia e detestava viajar de avião, os seus amigos sempre davam um jeito de ir ao seu encontro, pois a sua alegria de viver era contagiante e nesses encontros de velhos amigos camaradas, conversávamos muito sobre o Amazonas e o Brasil. 
A mesma importância que dava aos seus afazeres como político e advogado, se empenhava de corpo e alma principalmente para escrever suas poesias que ele adorava e onde ele se entregava por completo mas, que só era publicado em seus livros e em alguns jornais literários de Brasília e do Rio de Janeiro onde tinha um grande número de amigos e leitores. 

Esta semana, andando pelo Shopping Amazonas, me deparei na banca de revistas, com uma revista de circulação nacional que na capa ilustrava uma fotografia da família do SBT, com o título “Sílvio Santos e Íris Abravanel casam Renata, sua caçula’’, e qual foi a minha surpresa ao folhear a revista, na página 11, uma página inteira destacava uma foto, de um gato olhando um peixinho dentro de um aquário, com uma poesia do Áureo e, no rodapé da página a sua bibliografia. Uma bela homenagem da revista ao poeta.

Fiquei muito feliz e imaginando como seria bom ligar para o meu querido amigo ou receber sua ligação de Brasília como outrora, quando ficávamos horas a falar sobre suas atividades culturais e comentar sobre suas publicações, como ele ficaria alegre se soubesse que sua poesia tinha sido destacado em foco em uma revista de circulação nacional, respeitada pelos enfoque sociais sobre a sociedade brasileira, mais infelizmente isto não poderia mais ser feito, porque meu grande amigo já havia partido em uma viagem eterna e não pôde ver este reconhecimento nacional de uma de suas belas poesias, que agora se tornaram palavras eternas.
AS PALAVRAS
As palavras são potros corcoveantes
Que apenas os vaqueiros competentes
Pernas tornando em verdadeiros guantes
Domar conseguem, porque são valentes
Para o pasmar invejoso das gentes
Que não sabem montar, esses gigantes
Da força e do equilíbrio alcançam frentes
Que navegadas nunca foram dantes...

A LEI DO AMOR
III
O amor... então será profundo desprendido
E aquele que o possuir será um herói vencido
Deixando que a vitória as flâmulas ostente

Nalma do ser amado, afinal tão-somente...

sábado, 5 de setembro de 2015

O Primeiro Presidente da Província do Amazonas

Hoje 05/09, é comemorado o dia da Elevação do Amazonas à Categoria de Província, tornando o independente politicamente, economicamente e administrativamente, antes a Comarca do Alto Amazonas era subordinada ao Governo Geral do Pará. Conheça a seguir, quem foi o primeiro Presidente da Província do Amazonas e principal articulador junto aos seus pares na Assembleia Geral legislativa do Pará para que o Amazonas se tornasse independente.

Filho do poeta Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha que exercia, em Belém, o cargo de escrivão vitalício da Alfândega e de Rosalina Espinosa Solkman Tenreiro Aranha. João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha, foi o primeiro Presidente da província do Amazonas.
O pai de Terreiro Aranha faleceu a 25 de novembro de 1811, deixando Tenreiro Aranha com apenas 13 anos.  Rosalina ficou na pobreza, contando somente com o sítio Memória, resultado daí o apelido do menino de João da Memória. Com 14 anos Aranha prestou exame de matemática, além de se sair bem em aritmética, contabilidade e escrituração mercantil no Liceu Paraense. Embarcado, na qualidade de escrivão, a bordo de uma escuna, numa de suas viagens, chegou ao Rio de Janeiro, onde pleiteou o emprego que o pai ocupara, pois a lei mandava dar preferência, por morte do serventuário, ao filho mais velho, quando competente, mas a vaga lhe foi negada.

Decepcionado, largou o trabalho de escrivão e embarcou em uma escuna, voltando a Belém onde conseguiu o cargo de escrevente da Junta da Fazenda Real, em 1815. Em 1818, alistou-se no Esquadrão de Cavalaria, criado e organizado naquele ano pelo conde de Vila Flor, capitão-mor da capitania, na capital paraense. No Esquadrão foi de sargento a alferes, posto este confirmado por D. João VI. Após 1822, a sociedade paraense se dividiu politicamente, parte contra a independência do Brasil; outra, a favor. Nessa ficou Tenreiro Aranha exonerando-se das funções de alferes e tendo resolvido, então, fundar um estabelecimento agrícola na Ilha de Marajó, quando foi convidado a ocupar o cargo de escriturário da Junta da Fazenda. Já estava casado com Emília Portal de Carvalho.

Devido às suas preferências políticas, que ele tornava públicas através dos jornais, começou a ser perseguido e escreveu: -‘’ Escapei de ser preso nessa ocasião, por haver quem por mim se interessasse junto ao poder despótico de Villaça’’, contudo era sempre apontado e vivia em risco por ter escrito e publicado algumas ideias a favor da causa do Brasil no Periódico Paraense, e sustentado com energia a eleição na Câmara - Por duas vezes, teve de fugir em pequeno barco à vela e a remo, para São Luís do Maranhão, com sacrifício de saúde e dinheiro, a fim de não cair nas garras dos seus adversário. Em 16 de novembro de 1831 foi reintegrado nas funções de escrivão da Mesa Grande da Alfândega e depois administrador da Mesa de Estiva, onde ficou até 1836, sempre servindo, devido ao seu conhecimento da coisa pública, em várias comissões de importância como as de comercio, indústria, navegação e política. Ainda em 1832, sofrendo novas perseguições políticas, refugia-se nos Estados Unidos e depois no Rio de Janeiro, voltando a Belém em 1834.

Já como inspetor da Alfândega, foi demitido e mandado ser preso pelo general André, em março de 1838 e posto em liberdade em 20 de maio, desde que seguisse para o Rio de Janeiro a fim de responder a processo, o que ele obedeceu. Dois meses depois, porém, quando seguia para o Rio a bordo da charrua Carioca, soube que o processo contra ele deram em nada e fora novamente nomeado pela Regência como inspetor da Alfândega do Pará. Volta para Belém. De 1840 a 1849, Tenreiro Aranha foi ininterruptamente eleito deputado provincial. Nas legislaturas de 1848 e 1849, serviu na Assembleia Geral, como deputado pelo Pará, que, então, compreendia o Amazonas. De todos os benefícios que prestou, em seus mandatos de deputado, são incomparáveis, pelo seu alcance político e econômico, o da elevação do Amazonas à categoria de província e do estabelecimento da navegação a vapor no Amazonas, este, apoiado por Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá), criador e incorporador da Companhia de Navegação e Comércio do Amazonas.

Sobre o fato, em 7 de novembro de 1849, apresentou a seguinte indicação: Indico que se dirija uma representação à Assembleia Geral legislativa, para que a Comarca do Alto Amazonas seja elevada à sua antiga categoria de Província. Afinal, em 1850, foi criada a Província do Amazonas, por Lei no. 582, de 5 de setembro, sendo Aranha nomeado seu primeiro presidente por decreto imperial de 7 de junho de 1851. A bordo do vapor Guapiassú, chegou a Manaus a 27 de dezembro de 1851, sendo recebido com festividade pela diminuta população da capital. Levava numerosas pessoas, algumas das quais para seus auxiliares. A 1º. De janeiro de 1852, na Câmara Municipal, em sessão extraordinária e solene, assumiu o governo, instalando a província. Presidente da nova província, e ainda Deputado Geral, teve que descer a Belém numa canoa e dela seguir em navio para o Rio de Janeiro, para tomar parte do plenário da Assembleia, onde pretendia conseguir apoio para o seu governo, passando o cargo para o vice-presidente Manuel Gomes Correia de Miranda, em 27 de junho de 1852.

Iniciou seu trabalho como dirigente do Amazonas regulamentando os serviços públicos, baixando instruções para a arrecadação, fiscalização e escrituração das rendas provinciais. Adotou o regulamento da Instrução Pública do Pará, enquanto elaborava outro mais adequado, e criou as repartições necessárias. Mandou explorar alguns rios, cuidando da sua navegação. Tratou da catequese dos índios e da colonização. Arrumou um prédio para o Palácio do Governo e mandou fazer uma nova cadeia, além de começar a criar um núcleo de colonização agrícola e fabril.

Doente, regressou a Belém para se tratar quando a 31 de dezembro daquele ano recebeu o decreto de sua exoneração como presidente do Amazonas.

Fonte:  Wikipédia. 

sábado, 29 de agosto de 2015

Mais de 100.000 visualizações na net



A gratidão é o único tesouro dos humildes.
William Shakespeare

Quero agradecer imensamente a todos que me acompanham e me seguem na internet, através dos artigos que público em meus Blogs: http://isaiasribeirojs.blogspot.com.br/  com mais de 7000 visualizações. http://isaiasribeirojs.zip.net/ mais de 6000 visualizações. MANAUS AGORA  http://isaiasr.blogspot.com.br/ : Gráfico de Page views 9176 visualizações de página - 53 postagens, última publicação em 28/08/2015. Nos vídeos que foram inseridos no Canal de RMBIVAR14 com mais de 23.000 visualizações e nos Canais dos Blogs no Youtube. No Google+ com 89.742 visualizações e outras publicações nas redes sociais e, os pensamentos publicados no http://pensador.uol.com.br/autor/isaias_ribeiro/   Acesse os links.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A LUTA EM PROL DA SOBERANIA DO BRASIL


Existem lutas na vida da gente que depois que conseguimos a vitória nos fazem sentir orgulho do dever cumprido, como esta, em 1995, lutando ao lado de bravos brasileiros pela soberania do Brasil, em prol da instalação do projeto SIVAM/SIPAM. Na foto estou em frente a um avião bandeirante da FAB, fazendo parte de uma comitiva de autoridades civis e militares e de jornalistas que se deslocaram ao Município de São Gabriel da Cachoeira-AM, para inaugurar um dos primeiros radares do Sistema de Vigilância da Amazônia, a partir deste evento a turbulência no projeto foi superada e o SIVAM/SIPAM decolou preenchendo uma grande lacuna na proteção de voo na Região Norte e consequentemente protegendo a soberania do nosso País e colaborando e auxiliando na questão climática, ambiental e proteção de reservas indígenas e da nossa biodiversidade. O Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) foi convertido em um órgão militar, o 4.º Centro Integrado de Defesa Aéreo e Controle de Trafego Aéreo (CINDACTA IV). E o SIPAM Hoje, com mais de 700 antenas de comunicação instaladas por toda a região amazônica, as informações coletadas são disponibilizadas para todos os órgãos governamentais, sejam das áreas ambiental, militar e de assistência social.
Comitiva de autoridades militares, civis e os editores do jornal ''O Solimões'' Isaias Ribeiro e  Gabriel Andrade no município de São Gabriel da Cachoeira, na comunidade indígena Yanomami, Maturacá, no Amazonas, na fronteira do Brasil com a Venezuela, onde participaram da inauguração de um dos Radares do Projeto SIVAM/SIPAM NO ANO DE 1995, ao fundo a montanha a Bela Adormecida.

Leia mais sobre o Projeto SIVAM nestes links; 

http://isaiasribeirojs.blogspot.com.br/2012/01/os-dez-anos-do-sivamsipam.html

 Acesse também: http://isaiasribeirojs.blogspot.com.br/2012/12/o-brasil-e-defesa-de-sua-soberania.html:

Veja também, o Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), com sede na cidade de Manaus, Estado do Amazonas.  Através do Centro de Vigilância Aérea do Projeto SIVAM, o sonho acalentado por gerações do antigo Sistema de Proteção ao Voo.  http://www.cindacta4.decea.gov.br/institucional/historico.html

Assista o vídeo sobre o Sistema de Proteção da Amazônia:

ASSISTA O VÍDEO SOBRE O SIVAM - Sistema de Vigilância da Amazônia:

                                                       CLIQUE NA SETA PARA VER O VÍDEO
Leia também sobre o jornal ‘’ O Solimões’’ clicando aqui: http://isaiasribeirojs.blogspot.com.br/2012/01/liberdade-de-imprensa-no-brasil-e-na.html

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

El Niño o fator preponderante no clima da Terra


A se confirmar as previsões de cientistas de vários países do mundo, que o efeito El Niño neste ano de 2015, vai ser mais forte que a de 1997, podemos esperar com certeza, além do sufocante calor que já é sentido pela população de vários países, também a seca em vários rios e sistemas que abastecem as cidades com água potável. Por causa do El Niño, as águas do oceano pacífico, na altura dos países como o Peru e Equador ficam acima de cinco graus centígrados, mais quentes do que o normal, com isso as massas de ar frio oriundas dessas regiões chegam superaquecidas na Amazônia, fazendo com que as correntes de ar quente e seco se desloquem do Norte para o Sul e Sudeste do Brasil, ocasionando elevações nas temperaturas nos estados destas regiões.
O El Niño ao longo de mais de três décadas, tem provocado secas prologadas em vários países como Austrália, África, Indonésia, Filipinas. Índia e nos países da América Central e do Sul. Por outro lado, também desencadeou inundações catastróficas nos Estados Unidos, Peru, Equador, Bolívia, Cuba e outros países, assim como furacões no Havaí Taiti e EUA.
Em 1997 o El Niño causou um grande desastre ecológico, com a seca em grandes lagos piscosos, principalmente na Amazônia, a seca foi tão forte que onde era rio, virou deserto e estrada


Neste ano de 2015, a seca afetou o sistema Cantareira que abastece com água potável a população da maior cidade brasileira, São Paulo. A estiagem e o forte calor estão causando uma grande crise hídrica não apenas na maior Metrópole do Brasil mas também no estado da Califórnia nos EUA e outras grandes cidades pelo mundo afora.
O El Niño nada mais é do que as consequências que estamos sofrendo por causa dos desmatamentos, poluição e outros fatores que tem destruído o ecossistema natural da terra, e se a ganância continuar a prevalecer diante da consciência de preservação do Meio ambiente deste planeta, vamos continuar assistindo o surgimento destes fenômenos de mudanças climáticas em todo o planeta.
O El Niño foi originalmente reconhecido por pescadores da costa oeste da América do Sul, observando baixas capturas, à ocorrência de temperaturas mais altas que o normal no mar, normalmente no fim do ano – daí a designação, que significa “O Menino”, referindo-se ao “Menino Jesus”, relacionado com o Natal.

Durante um ano “normal”, ou seja, sem a existência do fenômeno El Niño, os ventos alísios sopram no sentido oeste através do Oceano Pacífico tropical, originando um excesso de água no Pacífico ocidental, de tal modo que a superfície do mar é cerca de meio metro mais alta nas costas da Indonésia que no Equador. Isto provoca a ressurgência de águas profundas, mais frias e carregadas de nutrientes na costa ocidental da América do Sul, que alimentam o ecossistema marinho, promovendo imensas populações de peixes – a pescaria de anchova no Chile e Peru já foi a maior do mundo, com uma captura superior a 12 milhões de toneladas por ano. Estes peixes, por sua vez, também servem de sustento aos pássaros marinhos abundantes, cujas fezes depositadas em terra, o guano, servem de matéria prima para a indústria de fertilizantes.
Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3 a 4 anos, os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que o normal na costa oeste da América do Sul e, consequentemente, na diminuição da produtividade primária e das populações de peixe.


 Outra consequência de um El Niño é a alteração do clima em todo o Pacífico equatorial: as massas de ar quentes e úmidas acompanham a água mais quente, provocando chuvas excepcionais na costa oeste da América do Sul e secas na Indonésia e Austrália. Pensa-se que este fenômeno é acompanhado pela deslocação de massas de ar a nível global, provocando alterações do clima em todo o mundo. Por exemplo, durante um ano com El Niño, o inverno é mais quente que a média nos estados centrais dos Estados Unidos, enquanto que nos do sul há mais chuva; por outro lado, os estados do noroeste do Pacífico (Oregon, Washington, Colúmbia Britânica) têm um inverno mais seco. Os verões excepcionalmente quentes na Europa e as secas em África parecem estar igualmente relacionadas com o aparecimento do El Niño.

Fonte sobre o El Niño: Wikipédia.
Fotos: Sistemanpa.com.br Jornal O Solimões e Oivelho.com. 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

THE END DA POROROCA

Um espetáculo da natureza a pororoca não existe mais. Fotohttp://vicel.com.br/:


Um espetáculo da natureza, evento fantástico e magnífico que mostrava a força das águas, que formava ondas e fazia a alegria de surfistas do Brasil e do mundo, um fenômeno, que foi palco de surfistas na costa Leste do Amapá no rio Araguari sofreu danos causados pela ação do próprio homem, segundo especialistas, com a construção de três hidrelétricas e a criação de búfalos às margens do rio Araguari, que corta sete municípios amapaenses. "A pororoca não tem mais jeito. Toda a água que iria de encontro com o oceano, não vai mais. A cada dia, a tendência da foz secar é ainda maior com o aparecimento até de capim e desertificação", afirmou Antônio Feijão, CEO da Amazon Global, instituto que estuda o comportamento ambiental da foz do rio Araguari. Uma das maravilhas natural da Amazônia que causava deslumbramento contemplação e alegria chegou ao fim. A pororoca era um fenômeno caracterizado por ondas formadas pelo encontro das águas do rio Araguari com a do oceano Atlântico. No estado do Amapá que fica no Norte do Brasil, sendo um dos estados que fazem parte da Amazônia. 

terça-feira, 26 de maio de 2015

O Maior Projeto de Proteção e Controle de Tráfego Aéreo na Amazônia

Em julho de 1995, o jornal “O Solimões” publicava em sua primeira página a manchete “Amazônia vai perder o SIVAM”, devido à pressão política que foi feita naquele ano contra o projeto SIVAM/SIPAM, que foi alvo da politicagem interna praticada por políticos mal intencionados que quase acabaram com o projeto de grande importância para o Brasil com investimento previsto de US$ 1,4 bilhão.
O SIVAM e o SIPAM foi criado, para defender a soberania brasileira. Por causa da politicagem quase ficava apenas no papel, foi preciso lutar muito, para vencer os inimigos interno e externos que não queriam este projeto.

Enquanto grandes órgãos de imprensa do Brasil aceitavam a falácia dos políticos mal intencionados, que tentavam conduzir a opinião pública para não aceitar este projeto, atribuindo na época, características negativas que não existiam.
Em 2012, o SIVAM/SIPAM, completou 10 anos após a instalação destes importantes sistemas de Proteção e Controle de Trafego Aéreo na Amazônia, e os resultados que comprovam a importância deste projeto está à disposição para quem quiser conhecer.

O SIPAM tem sido de grande importância para coibir os desmatamentos, seus radares, informam diariamente sobre a proteção ambiental, meteorologia, sensoriamento remoto, rede detector de raio realizada por três centros regionais em Belém, Manaus e Porto Velho.
Por causa da politicagem, o projeto SIVAM/SIPAM ficou como um avião parado na pista durante 2 anos a espera de autorização da torre de controle da política para decolar.
O contrabando e o tráfico de drogas na região de fronteira antes do projeto SIVAM/SIPAM, era difícil de ser combatido em função de não haver naquela época, o monitoramento do tráfego aéreo.
Existiam dezenas de pistas clandestinas em vários pontos da região amazônica que favoreciam estas atividades ilícitas. Sem falar no completo isolamento e abandono no qual se encontrava a população amazônica.
Hoje, com mais de 700 antenas de comunicação instaladas por toda a região amazônica, as informações coletadas são disponibilizadas para todos os órgãos governamentais, sejam das áreas ambiental, militar e de assistência social.
Segundo o gerente regional do SIPAM em Manaus Bruno da Gama Monteiro, em entrevista ao jornal “Diário do Amazonas”, os principais objetivos do projeto tem sido alcançado, por exemplo: a operação Arco Verde iniciada em 2008 e que monitora os 48 municípios que mais desmataram na região.
O SIPAM atualmente coordena a gestão do projeto Cartografia da Amazônia, composto por três subprojetos: Cartografia Terrestre, Geológica e Náutica, em parceria com as forças armadas e Serviço Geológico do Brasil.

O Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) foi convertido em um órgão militar, no Centro Integrado de Defesa Aéreo e Controle de Trafego Aéreo (CINDACTA IV).

Este tabloide de circulação mensal foi o primeiro órgão de imprensa brasileira a se interessar em divulgar este projeto de suma importância para a defesa da soberania brasileira e o tráfego aéreo na Amazônia. A Força Aérea Brasileira reconheceu o trabalho dos editores do Jornal ''O Solimões'' na época e condecorou Isaias Ribeiro e Gabriel Andrade como Membros Honorários da Força Aérea Brasileira em solenidade militar na Base Aérea de Manaus, pelo apoio e os relevantes destaques deste Jornal ao Projeto SIVAM/SIPAM.

 Est

sábado, 31 de janeiro de 2015

2015, cem anos de nascimento do Patrono da Ecologia no Brasil


Todos os dias um beija-flor faz um voo rasante sobre algumas plantas que cultivamos em nosso quintal. Ao vê-lo bater suas asas freneticamente em uma velocidade incrível, direcionando o seu bico para sugar as flores, uma recordação me vem à mente, de um cientista que viveu toda a sua vida estudando, protegendo e cuidando dessa espécie fantástica de pássaro. Refiro-me a Augusto Ruschi agrônomo, ecologista, naturalista e indigenista que criou em Santa Teresa, município montanhoso próximo de Vitória/ES, um museu exclusivo de espécies de beija flores. O cientista que demonstrou que o amor aos beija-flores e orquídeas pode ajudar a salvar o homem.
Conheci Augusto Ruschi, no hotel SENAC de Vitória no Espírito Santo, o qual a direção resolveu fazer um viveiro de Beija flor no final da década de 70, como forma de mostrar aos hóspedes e visitantes a necessidade da conscientização ecológica.
Ele foi convidado a participar desse projeto, supervisionando toda uma estrutura que foi montada no hall do hotel, para abrigar algumas espécies de beija-flores em um amplo local que tinha também o objetivo de divulgar o trabalho que este cientista estava realizando no Brasil, através do museu.
A sensibilidade, o respeito e a dedicação que Ruschi tinha para com esses seres foi realmente um grande exemplo de amor a estes pequenos pássaros que fazem parte do grande ecossistema da terra. Esse cientista era reconhecido em todo o mundo por ter realizado um trabalho excepcional em prol de todas as espécies de beija flores existentes no Brasil.

Sua notável contribuição para o ambientalíssimo e para as ciências, expressa em suas ações e em seus mais de 400 artigos e mais de 20 livros científicos, foi consagrada através do respeito que granjeou entre os estudiosos de sua época e de muitas homenagens que recebeu em vida e postumamente. Em 1994, através de lei federal, foi-lhe concedido o título de Patrono da Ecologia no Brasil, sendo também um dos ícones mundiais da proteção ao meio ambiente.
Em plena ditadura militar, lutou, em 1965, para impedir a concretização de um plano do governo do Espírito Santo para vender a madeira de matas nativas e reflorestá-las com eucalipto. Condenou os planos oficiais de ocupação da floresta amazônica e falou a favor dos povos indígenas. Em 1971 documentou e denunciou o desmatamento desenfreado da mata virgem e o desalojamento violento de setecentas famílias indígenas num projeto de reflorestamento com eucaliptos da empresa Aracruz Celulose. O combate judicial que se seguiu só encerraria em 2007, com o ganho da causa a favor dos índios, mas a esta altura a terra já estava devastada.

O interesse pelo estudo de plantas e animais, desde a infância, permitiu que conhecesse a fundo diversos ramos da biologia, tornando-se respeitado especialista em beija-flores e orquídeas do Brasil. Ajudou no combate a pragas na agricultura, na implantação de diversas reservas ecológicas, como o Parque Nacional do Caparaó, e na divulgação das maravilhas da natureza. Montou duas instituições científicas, a saber: o Museu de Biologia Professor Mello Leitão e a Estação de Biologia Marinha Ruschi.
Figura polêmica, defensor atuante e notório do meio ambiente, envolveu-se em várias disputas públicas com empresas e autoridades pela preservação ambiental, destacando-se o conflito com o Governador do Espírito Santo, Élcio Álvares, em 1977, a respeito da instalação de uma fábrica de palmito na Reserva Biológica de Santa Lúcia. Foi também pioneiro no combate ao desmatamento da Amazônia e antecipou os efeitos deletérios do reflorestamento com espécies exóticas e do uso de agrotóxicos, entre outros problemas ambientais contemporâneos.

Infelizmente em uma missão de estudos desses pássaros na floresta amazônica, acabou sendo contaminado com um veneno fatal expelido por um pequeno sapo que anos depois lhe tirou a vida em consequência deste fato.
No entanto deixou uma lição para todos, que devemos respeitar não somente os seres de nossa espécie, mas procurar entender que existem seres não importando a sua natureza, que também tem o direito de viver aqui neste planeta.


Leia mais sobre Augusto Ruschi acessando o link do IPHAN e da  Wikipédia:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Ruschi